Certa manhã, um funcionário comum e normalmente solitário da Receita Federal chamado Harold Crick começa a ouvir uma voz feminina narrando todos os seus pensamentos, sentimentos e ações com precisão e detalhismo surpreendentes. A vida meticulosamente controlada de Harold é virada de cabeça para baixo por essa narração que só ele pode ouvir; e quando a voz declara que Harold Crick está em uma situação de morte iminente, ele percebe que precisa descobrir quem está escrevendo sua história para persuadi-la a mudar o final. A voz na cabeça de Harold revela-se ser de Karen “Kay” Eiffel (Emma Thompson), antes prestigiada e agora quase esquecida escritora que está se esforçando para encontrar um final para aquele que promete ser seu melhor livro. O único desafio que resta é imaginar uma maneira de matar seu personagem principal, porém mal sabe ela que Harold Crick está vivo e passando bem, inexplicavelmente consciente de suas palavras e planos para ele. Para tornar as coisas piores, a editora de Kay escala uma pragmática “assistente”, Penny Escher (Queen Latifah), para forçar Kay a acabar seu livro e liqüidar Harold Crick. Desesperado para assumir o controle de seu destino e evitar sua morte prematura, Harold busca a ajuda de um especialista em literatura chamado Jules Hilbert ( Dustin Hoffman ), que sugere que ele pode ser capaz de mudar seu destino transformando sua história de tragédia para comédia. O professor Hilbert sugere que Harold tente seguir uma das fórmulas mais básicas da comédia: uma história de amor entre duas pessoas que se detestam. Sua sugestão leva Harold a iniciar um romance improvável com uma descompromissada padeira chamada Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal). Ao experimentar a vida e o amor verdadeiros pela primeira vez, Harold se convence que escapou ao seu destino, pois sua história parece ter adquirido todas as características de uma comédia na qual ele não vai – e não pode – morrer. Mas Harold não sabe que numa tragédia de Karen Eiffel, os personagens principais sempre morrem no exato momento em que mais têm motivo para viver. Harold e Kay se encontram no inexplorado território em que cada um deve pesar o valor de uma única vida humana versus o que bem pode ser uma obra de arte imortal: um livro sobre vida, morte... e impostos.
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